A cor que vive em mim é mais do que um romance. É informação, agregação de valores e cultura.


Comunidade Kalunga, próximo ao Chapadas dos Veadeiros em Goiás é citado no romance “A cor que vive em mim “ da autora Taynara Melo.

Foi uma pesquisa linda de se fazer. Li inúmeros depoimentos de visitantes e dos próprios descendentes de africanos escravizados fugidos e libertos das minas de ouro do Brasil central.
Vivemos cada dia mais isolados em nossa bolha. Aqui bem próximo de nós. Tem descendentes africanos que formaram comunidades autossuficientes, vivem do turismo, da natureza ao seu redor, de plantações em pequenas roças, vendas das suas artes e entre outros.

Uma das várias coisas que devemos aprender com os kalungas (Calungas) é não ser avarentos com a terra. Eles plantam na terra por 4 anos e deixam a descansar por 10 anos, comercializam apenas o excedente da produção.

A educação é difícil ainda pra eles. Tem dificuldade com locomoção. A escola é longe e pouquíssimos recursos.

Hoje temos escolas para nossas filhos com material todo ano, professores dispostos a ensinar, pais que dão todo auxílio e ainda tem alguns alunos que não dão valor.

A oportunidade não são oferecidas para todos.

E recomendo que estouremos a nossa bolha não só para ver que do outro lado está cinza ainda, e sim para colaborarmos com aqueles que não foram privilegiados como nós.


Taynara Melo escritora 

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