Taynara Melo autora de A cor que vive em mim fala sobre a condenação de Sari Corte-real

A justiça condenou Sari Corte-real, há oito anos e seis meses de prisão. A mãe do menino Miguel Otávio, Mirtes Santana, que ao cinco anos, caiu do 9° andar de um prédio que a mãe trabalhava no dia 02 de Junho de 2020, aos cuidados de Sari, enquanto a mãe de Miguel estava passeando com a cadela dos patrões.

A mãe esperou quase dois anos pela justiça. Aos receber, disse que a pena foi branda. E mais uma vez vemos um cenário de injustiça contra os negros e privilégios a favor dos brancos. Uma história que se repete, anos após anos.

 

Nenhuma pena vai trazer o filho de Mirtes Santana de volta. Mas daria um conforto a ela, saber  que a imprudência de sua ex-patroa, foi devidamente punida. Que a voz, as dores dos negros, também são defendidas com o mesmo rigor de um branco. A conta não fecha, quando os negros não são tratados com importância.


Tantos casos como o de Mirtes, estão sem solução. Famílias negras esperando justiça há anos. A frustração é constante nessas família. Os negros vivem vulneráveis, expostos a agressões verbais e físicos e não são punidos. Essas atitudes, cada vez mais da força aos opressores, pois, percebem que podem continuar atacando os negros, porque a punição será branda.


A autora do livro A cor que vive em mim, trás inúmeras reflexões como essa na narrativa. A história da protagonista Margo Medeiros, é mais do que uma história de ficção, é uma realidade difícil de encarar sobre a vida de muitos negros, que precisa conviver constantemente com o preconceito velado e explícito, no ceio familiar, no trabalho, com amigos e ambientes de lazer.

Autora Taynara Melo pede:

Mais aceitação, justiça e respeito aos negros do que rejeição.
Para ler o livro A cor que vive em mim, clique aqui.

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Taynara Melo autora de A cor que vive em mim


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